terça-feira, 3 de maio de 2016

Great minds think alike

Isso, ou os génios reconhecem-se uns aos outros. Lindelof sobre Luisão:
"Concretizei um dos meus sonhos. Esse sonho era um dia poder jogar ao lado desta lenda (Luisão) com a camisola do Benfica e no Estádio da Luz. Por isso, obrigado Cap, foi um prazer"

Dentro de campo, Luisão faz mais um daqueles jogos perfeitos. Desta vez, não teve o habitual primo ao seu lado, mas teve sim o seu irmão gémeo. Carecas e com um conhecimento do jogo de arrepiar, Lindelof é a versão 2.0 de Luisão. Para além de tudo o que o Capitão faz bem, Lindelof ainda constrói. Neste upgrade ganhou-se a capacidade de sair a jogar provocando a linha média adversária, ou em alguns casos, mesmo a linha defensiva!

Como é possível que os dois centrais andem exatamente par a par no 1º jogo que realizam juntos? Não estamos a falar de um subir e outro subir porque o 1º subiu; estamos a falar dos dois subirem e baixarem exatamente ao mesmo tempo! Chegou a ser verdadeiramente arrepiante ver esta dupla orquestrada a funcionar. O seu conhecimento das fases defensivas do jogo é soberbo e isso nota-se dentro de campo, com cada um deles a saber exatamente o que o outro estava a fazer.

Um central não necessita de aguentar 90 mins a correr, nem fazer 10 sprints por jogo. Para além disso, há características que lhe permitem ser cada vez melhor com o avançar da idade. Enquanto um avançado atingirá o seu auge por volta dos 28 anos, os centrais atingirão por volta dos 32. Este é o caso de Luisão; nos últimos anos, tem sido reconhecida, época após época, como sendo a melhor época da carreira. Este ano foi exceção devido à lesão, mas mesmo com 35 anos, não tenho dúvidas em afirmar que a próxima época poderá ser a melhor época da sua carreira, bastará para tal, que tenha ao seu lado o seu irmão gémeo.

Capitão, o Benfica ainda precisa muito de ti! Por agora dentro de campo e depois fora dele. Deixa lá a China para quem não sabe o que é o Benfica, para quem não é Benfica!


PS: tal como já tinha dito, continuo a achar que Grimaldo é top, precisa apenas de oportunidades para o mostrar.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Eu amo o Benfica!

Quando um clube atinge um patamar onde a equipa é literalmente levada ao colo, perdão, ao #colinho, e permite que esta se bata com a melhor equipa do mundo, temos a certeza que o clube está (ou continua) no caminho certo.
Para quem não sabe, após o Benfica ser eliminado da Champions League, 5 minutos depois do jogo ter acabado, dos 64.358 espetadores que presenciaram o jogo, mais de 60.000 mantinham-se no Estádio a gritar em alto e bom som, para que todo o mundo do futebol pudesse ouvir, o quanto eles amam o Benfica. Enquanto os alemães festejavam junto dos seus adeptos a passagem às meias-finais, nós não festejávamos mas celebrávamos o nosso amor pelo Sport Lisboa e Benfica.

Ontem foi mais uma demonstração da grandeza do Benfica e do quanto todos nós que amamos o Benfica ansiamos estar no topo do futebol europeu. Sim, ansiamos estar e não ansiamos voltar a estar, porque a maior parte daqueles que ontem estavam no Estádio nunca presenciaram o Benfica no topo do futebol europeu. Mas apesar disso, há a consciência de uma história. A consciência de uma história que traz consigo um passado de glória. que nos obriga a exigir querermos ser maiores e que nos faz querer ser do tamanho do amor que sentimos pelo Benfica. Sabemos que isso é impossível pois não existem competições suficientemente grandes que se possam equiparar ao sentimento que nutrimos, e, é por termos essa consciência que ficamos felizes cada vez que o Benfica se realiza. O Benfica é-O verdadeiramente em alguns momentos mágicos onde se deixa de respirar oxigénio e se passa a respirar mística. A palavra que os benfiquistas conhecem como ninguém mas que são incapazes de explicar como todos.

Ontem não passámos a eliminatória, nem vencemos sequer o jogo mas os momentos ficarão marcados na memória de pelo menos todos aqueles que lá estiveram como alguns dos momentos em que conseguimos ajudar a que o Benfica fosse o verdadeiro Benfica. Aquele que se distingue não por aquilo que faz mas por aquilo que é. E todos e cada um de nós foi Benfica, todos e cada um de nós foi ontem, no verdadeiro Inferno da Luz, um entre muitos no clube que é e sempre será entre muitos, um!